quinta-feira, 23 de abril de 2009
"Os Grandes Covilhocos" - Júlio Cardona
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
segunda-feira, 25 de junho de 2007
"Os Grandes Covilhocos" - António Reis
Uma média metragem (quarenta minutos) do poeta António Reis mostra as pinturas de Jaime, que alguns críticos dos mais exigentes situam no pequeno quadro dos génios.
Na ficha clínica, o diagnóstico classificou-o de esquizofrénico-paranóico. Cinco anos depois da morte, os especialistas em artes plásticas consideram-no um génio. É Jaime Fernandes, beirão, trabalhador rural e, sobretudo, pintor, desenhista e poeta. Em trinta e um anos de internamento hospitalar escreveu milhares de palavras. Nos últimos quatro anos de vida e de hospital (1965-1969) voltou-se para a pintura e desenho, deixando uma obra que só por acaso se não perdeu totalmente. Nela (no que resta) se debruçou um poeta para nos dar, num filme (Jaime), a visão do homem e da obra.
quarta-feira, 18 de abril de 2007
"Os Grandes Covilhocos" - Dr. Duarte Simões
Porém a carreira militar não o seduziu, e por isso concluído o curso complementar dos Liceus, com a classificação final de "Bom", matriculou-se em 1945, no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, no qual fez 4 licenciaturas- Administração Comercial, Finanças, Aduaneiras e Diplomacia.
Cumprido o serviço militar(1951-1952) iniciou a actividade docente. Primeiro como professor provisório na Escola Industrial Campos Melo (1952-1955) e depois em Lisboa, na Escola Veiga Beirão (1955-1956). Interrompeu a actividade docente durante 6 anos, tendo nesse período exercido a função de Gestor em várias empresas privadas. Em 1962 regressou à actividade docente passando pelas Caldas da Rainha, Lisboa e finalmente a Covilhã. Durante este período(1965-1974) acumulou funções docentes com as de gestor público e Secretário Geral do grupo de trabalho para o Planeamento Regional da Cova da Beira.
A criação, em 1974, dos Institutos Politécnicos em Portugal foi a ocasião para a concretização do seu grande sonho. O Instituto Politécnico da Covilhã abriu uma nova etapa da história do ensino. O Dr. Duarte Simões foi o seu primeiro director e dedicou-se com todo o empenho à tarefa de transformar a que em tempos fora a "Real Fábrica de Panos" numa instituição que pudesse vir a contribuir para o ressurgimento da cidade.
Vítima de doença incurável, o Dr. Duarte Simões ainda celebrou com os seus colaboradores, a conversão do IPC em Instituto Universitário da Beira Interior(IUBI), em Julho de 1979.
Duarte Almeida Simões faleceu a 8 de Agosto de 1979.
Biografia Completa em Anais Universitários, Número Especial 1996, Universidade da Beira Interior.
"Os Grandes Covilhocos" - José Freire Antunes
Fez o curso do liceu na Covilhã de onde saiu aos 17 anos para se fixar em Lisboa.
Aí, a experiência já adquirida com colaborações em jornais regionais (Notícias da Covilhã, Jornal do Centro e Jornal do Fundão, onde ganhou um prémio de reportagem), bem como em suplementos juvenis do “Diário de Lisboa” e da “República”, favoreceu o seu ingresso aos 18 anos no jornalismo profissional (Jornal do Comércio, Diário de Lisboa, etc), que o desviou do curso de História que ainda frequentou na Faculdade de Letras.
Em 1982, parte para os Estados Unidos, como bolseiro da Gulbenkian, e tornou-se Research Associate da Universidade de Colúmbia, trabalhando num projecto de investigação sobre “Os americanos em Portugal”
De novo em Lisboa, é agora colaborador permanente do Semanário. Investigador de História Contemporânea, tem publicado importantes livros.
Junta de Freguesia do Paúl
quinta-feira, 22 de março de 2007
"Os Grandes Covilhocos" - Celestino David
Matriculou-se na Faculdade de Direito de Coimbra em 1897 onde foi condiscípulo e amigo de João Júlio, Augusto Gil, João de Deus Ramos, João Ubrich, Marques Braga, Luís Crespo, Aníbal Soares, Augusto de Castro, João de Barros, Alberto Costa entre outros. Ainda em Coimbra publica os seus primeiros livros:"O livro de um português" e "Pela terra", este em colaboração com Aníbal Soares.
Vai aos concursos pra Delegados e Conservadores do Registo predial, onde obtém boa classificação. Foi colocado sucessivamente em Gouveia, Cartaxo e Campo Maior como Administradro do Concelho e depois em Alfandega da Fé e Vila Viçosa como Conservador do Registo predial. De Vila Viçosa transitou para Castelo branco onde desempenhou o lugar de 1º Oficial do Governo Civil e em 16 de Fevereiro de 1912 é colocado como Secretário geral do Governo Civil de Évora.
Em 1919 fundou o Grupo Pro-Évora, que na defesa de Évora e do seu património artístico exerceu acção notável desde a sua fundação.
Exerceu acção notável como jornalista, escrevendo em mais de 80 jornais e revistas nacionais e estrangeiras.
Ao atingir os 70 anos de idade, em janeiro de 1950, foi homenageado pelo Governo e pela cidade de Évora, tendo-lhe sido conferido o título de cidadão honorário de Évora. Em Janeiro de 1951 o Ministério da Educação Nacional confere-lhe as insígnias da ordem de S. Tiago. Faleceu em Setembro de 1952 vítima de ataque cardíaco.
terça-feira, 13 de março de 2007
"Os Grandes Covilhocos" - Prof. António dos Santos Viegas
"Os Grandes Covilhocos" - João Ramalho
Depois da viagem de Pedro Álvares Cabral, novas armadas e naus, navegam junto à costa do novo continente, fazendo o reconhecimento de novas enseadas. Por vezes fundeavam, e procuravam internar-se naquelas terras exuberantes de vegetação e despertadoras de sonhos e aventuras. Sucedia, que por vezes, algumas naus abandonavam naquelas ignotas terras, degredados, que por ali ficavam entregues à sua sorte. Os náufragos procuravam sobreviver em terras inóspitas e florestas impenetráveis e desconhecidas, povoadas de serpentes de onças e inimigos invisíveis. Acontecia depararem-se com nativos que, se algumas vezes os acolhiam impávidos e serenos, outros os hostilizavam e dizimavam. Colombo viria a declarar que os selvagens, que ele descobrira eram mais felizes do que os homens civilizados...
Um tal Diogo Álvares, minhoto, foi para ao Norte do Brasil, no lugar onde mais tarde o governador Tomé de Sousa viria a fundar a cidade da Baía. Outro degredado da armada de Gonçalo Coelho, fixou-se ao Sul, na ilha depois chamada Cananeia, que povoou. E outro grupo de portugueses, pelo ano de 1508 naufragou no local que viria a ser capitania de S. Vicente, e que depois se tornou metrópole de garimpeiros, aventureiros perdidos na miragem do ouro e dos diamantes.
Como quer que fosse, João Ramalho foi um desses aventureiros que se internou no mato, ganhando a costa do Cubatão, onde se encontrou com os índios, tendo com eles artes de bem se relacionar. Aprendeu a falar a língua dos nativos, o tupi-guarani, e ganhou a confiança de um chefe índio, que lhe deu uma filha em casamento.
Mas João Ramalho havia de fazer larga prole de mestiços, e com eles fundou a aldeia de Santo André da Porta do Campo. Passaram anos, e um belo dia de 1535, fundeava na Baía, depois chamada de Todos os Santos, a armada de Martim Afonso de Sousa. Do cerrado da mata, começaram a surgir índios armados, dispostos a enfrentar os mareantes desembarcados nas areias da formosa baía. Já se iam preparando as bombardas nas naus, quando foi visto um homem branco, enorme, de longas barbas, que tentava apaziguar os índios, e levantava para os portugueses os braços em sinal de paz. Era João Ramalho.
Um pintor chamado Pedro Américo retratou para a História, esse momento memorável do encontro entre um capitão-mor, enviado por El Rei às terras de Vera Cruz, e João Ramalho e seus companheiros índios.
Martim Afonso de Sousa deu foral à vila de S. Vicente, e nomeou, em nome de El Rei D. João II, João Ramalho capitão-mor das terras altas de Piratininga. Sabe-se que João Ramalho colaborou com Martim Afonso de Sousa nos primeiros aldeamentos do Brasil.
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Diário XXi divulga "Os Grandes Covilhocos"
"Os Grandes Covilhocos" - Maria Isabel Moura
"Os Grandes Covilhocos" - Dr. Luís Fernando de Carvalho Dias
Formado em Direito pela Universidade de Coimbra. Dedicou-se à investigação histórica, coligindo, na Torre do Tombo, numerosos documentos relativos à história dos lanifícios, do que resultou a publicação, em três volumes, da "História dos Lanifícios", versando a época de 1750/1834. Publicou ainda "Heitor Pinto - Novas Achegas para a sua Biografia" e "Forais Manuelinos".
"Os Grandes Covilhocos" - ANTONIO PEDROSO DOS SANTOS
Uma figura ilustre que pela sua elevada inteligência, muito saber e forte acção se pode considerar, na época da sua existência, o grande reformador da Covilhã.
Apesar de ter nascido em Almeida, burgo pleno de pergaminhos históricos, podemos considerá-lo como sendo um ilustre covilhanense, visto que veio para a Covilhã, naturalmente de tenra idade, onde sempre viveu e até morreu.Frequentou a Universidade de Coimbra onde concluiu o Curso de Direito, com distinção.
Tinha 64 anos de idade quando faleceu em consequência de doença súbita, como consta do Assento do seu óbito(...)
"Os Grandes Covilhocos" - Álvaro Paulo Francês de Matos
Aos 18 anos , resolve fazer o curso Superior de Teatro do Conservatório Nacional de Lisboa, com tese na variante de formação de Actores e Encenadores, entre 1977 e 1981. Em 1978 inicia a sua actividade profissional trabalhando com Jorge Silva Melo, Carlos Avilez, Fernanda lapa e arrisca as primeiras experiências como encenador, no Teatro Universitário. Em 1983 parte para Paris como bolseiro do Governo francês onde obtém o diploma da Escola de Teatro,Mimo e Movimento de Jacques Lecoq. Durante 4 anos de permanência frequenta estágios com personalidades de renome mundial como Mnouchkine, Giorgio Srehler ou Peter Brook.Regressou a Lisboa em 1987 trabalhando na quase totalidade das companhias de teatro de Lisboa e participado em variadíssimas produções de cinema, com realizadores como João Botelho,Manoel de Oliveira, Franc Appréderis etc e de televisão com realizadores como Walter Avancini, Nicolau Breyner entre outros.
Muitos lembrar-se-ão dele ao vê-lo e ouvi-lo diariamente na televisão como actro publicitário principal ("Tide Máquina - branco mais branco não há" ou como actor de telenovela portuguesa - "Desencantos" , depois de ter participado na telenovela "Banqueira do Povo".
in Artistas da Nossa Terra, Manuel Vaz Correia, 1998
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
"Os Grandes Covilhocos" - César Brito
Data nascimento: 1964 - 10 - 21
Número de jogos na selecção: 14
Número de golos na selecção: 2
Primeira participação na selecção: 1989-02-15
Última participação na selecção: 1993-09-05
"Os Grandes Covilhocos" - Augusto de Figueiredo
Em Março de 1957 aparece em Portugal a televisão e durante cerca de 3 anos, Augusto de Figueiredo tornar-se ia familiar aos portugueses em inúmeras peças como o "Doido e a Morte", "Sapateira prodigiosa", "As Três Máscaras", "Avarento", etc.
Na passagem pelo Teatro da Trindade, destacam-se as suas interpretações em "Fantasmas" e "Lutar até de Madrugada" que lhe proporcionam o prémio de melhor actor no 1º Festival Internacional de Teatro de 1961. Três anos mais tarde na qualidade de encenador e intérprete de "Alfama" obteve duas menções honrosas.Em 1965, surge uma nova edição do festival Internacional de Teatro, onde participa, arrebatando o prémio para o melhor intérprete de Gil Vicente. Em 1972 obteve o prémio Eduardo brazão, para a melhor interpretação do ano.
Na televisão e no cinema recordam-se as suas interpretações em "Chaimite" de Jorge Brum do Canto, e "Benilde ou a Virgem Mãe", de Manoel de Oliveira.
Faleceu em Lisboa a 15 de junho de 1981, com 71 anos de idade, vitimado por uma doença incurável.
Correia, Manuel Vaz, Artistas da Nossa Terra, 1998.
"Os Grandes Covilhocos" - Mateus Fernandes
Pormenor do portal das Capelas Imperfeitas
Mateus Fernandes terá sido o introdutor do estilo manuelino, ou estilo gótico português, caracterizado pela introdução de temas marítimos, vegetalistas e exóticos, inspirado na gesta dos Descobrimentos.
O ilustre covilhanense trabalhou no átrio, no pórtico principal, nas abóbadas das Capelas Imperfeitas e talvez na conclusão da Casa do Capítulo. Enquanto era substituído nas obras do Mosteiro por seu filho, do mesmo nome, Mateus Fernandes trabalhou na reconstrução dos Castelos de Almeida e de Castelo Branco. Pode estranhar-se porque não terá trabalhado nas torres e muralhas da Covilhã, sua terra natal. O que se sabe é que ele foi igualmente arquitecto da Igreja da Misericórdia das Caldas da Rainha, onde se vislumbram traços do seu estilo peculiar manuelino.
No último ano da sua vida, terá ainda gizado o plano da Igreja Matriz da Batalha, que só seria concluída em 1532, isto é dezassete anos após a sua morte.
Link: C.M. Covilhã
"Os Grandes Covilhocos" - Morais do Convento
À volta da sua figura de artista e de aventureiro tecem-se lendas sem nexo. Tendo frequentado a Casa Pia de Lisboa, cedo revelou a sua vocação para o desenho e para a escultura. Aos dezoito anos, entra para a Brigada Real da Marinha, e nos anos conturbados de 1832/34 já se encontra no Porto, onde combate no cerco dos Liberais. A sua arte de modelar, esculpir e desenhar não passou despercebida ao fundador da Fábrica de Louças da Vista Alegre, onde trabalhou, mas foi na Cidade Invicta que logo se distinguiu como medalhista e escultor. A medalha comemorativa da visita de D. Luís ao Porto, no ano de 1852, a da Real Sociedade Humanitária e a que foi dedicada à memória de Carlos Alberto de Itália em 1854, são peças artísticas de valor meseológico, cujo paradeiro, como outras obras deste mestre, se desconhece. Em 1864 trabalhou no monumento a D. Pedro V.
Escultor exímio, era capaz de reproduzir à perfeição libras em ouro, que se não extremavam das autênticas, e isso levou-o ao excesso de abrir cunhos de moedas, sendo preso, arguido de moedeiro falso, nas cadeias da Relação do Porto.
Esculpia belas imagens de santos, em madeira de buxo, para as igrejas, e trabalhava em prata magníficas salvas e candelabros.
Pintava igualmente quadros a óleo. A sua obra prima é uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, executada em buxo, tendo no seu pedestal, em finíssimos lavores, o cenário do Natal. Quem alguma vez teve o privilégio de admirar essa obra, dá conta do seu fascínio. Tal peça de arte, que há muito deveria pertencer ao património da Covilhã, dizem encontrar-se já estropeada e ainda em poder da família do artista.
Na antiga Igreja de São Tiago, existia uma imagem do Senhor da Agonia, obra de Morais do Convento. Imagens pertenças do antigo Convento de Santo António, usurpado em 1834 pelas Leis de Mousinho da Silveira, foram distribuídas por igrejas da cidade. Dessas imagens, uma foi a do Senhor dos Aflitos, que terá ido primeiro para a Capela do Senhor da Ribeira, e depois da demolição desta, para a Igreja de São João. Outra, a da Senhora da Boa Morte, terá ido para a Igreja de Santa Maria Maior. Como quer que fosse, Morais do Convento procurou reaver, de forma rocambolesca, algumas imagens do Convento, o que acarretou novas pendências com as autoridades. Não obstante, reza a tradição que era esmoler, capaz de dar tudo de seu aos pobres.
Do Porto regressou à terra natal, muito combalido de saúde e de ânimo. Tinha, contudo, dinheiro suficiente para comprar as casas do antigo Convento de Santo António e nesse lugar aprazível, donde se desfruta uma ridente paisagem sobre a casaria da cidade e sobre a várzea do Zêzere, viveu o artista os seu últimos anos, apagados e silenciosos. Transformou as celas do Convento em salas, quartos e oficina de trabalho. Quando Eduardo Coelho, director do "Diário de Notícias" visitou a Covilhã, talvez no último ano da vida do escultor, 1872, foi vê-lo, levado pela curiosidade e fama da sua vida quase lendária. Diz-nos no seu livro "Passeios na Província", que encontrou um velho acabado e triste, cego e paralítico. Era o que restava de um homem que teria sido grande na arte deste país, se outros têm sido os seus fados.
Link: C.M. Covilhã
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007
"Os Grandes Covilhocos" - João António Morais Leitão
Banco Pinto e Sotto Mayor, até 1968, ora como advogado da sociedade Morais Leitão, J. Galvão Teles & Associados, a qual co-fundou e de que foi sócio principal até 1 de Janeiro de 2004, altura em que saiu por passagem à reforma.Membro da Ordem dos Advogados desde 1962, nela exerceu as funções de primeiro vice-
-presidente do Conselho--Geral, entre 1990 e 1992, e de vogal do ConselhoSuperior, entre 1996 e 1998.Além da esfera jurídica – à qual continuou, de resto,ligado, pela intervenção em arbitragens comerciais internacionais e como vogal do Conselho Directivo da secção portuguesa da Association Internacionale de Droit des Assurances –,desempenhou o cargo de administrador-delegado daCompanhia de Seguros Mundial-Confiança, até Março de 1975, e exerceu as funções de presidente do
Conselho de Administração da Lusoponte, de presidente da Mesa da Assembleia Geral de
várias empresas (como a Impresa, a Portucel, a Galp Energia e sociedades do Grupo Queiroz Pereira) e de presidente do Conselho Fiscal da Sedes – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, desde 1976 a 2004,
exceptuando o biénio 1978-1980, em que integrou o Conselho Coordenador da referida
associação. Ao nível político, começa por se destacar como uma das personalidades que subscreveram a declaração de princípios do Centro Democrático e Social, estando, assim, ligado à fundação desse partido, em 1974. No início da década seguinte, não só integraria os VI e VII Governos Constitucionais, nos cargos de ministro dos Assuntos Sociais e de ministro das Finanças, respectivamente, como seria eleito deputado à Assembleia da República, nas eleições de 1980 e 1983.
IN O ESCUDO/BANCO DE PORTUGAL
terça-feira, 20 de fevereiro de 2007
"Os Grandes Covilhocos" - Pêro da Covilhã
Vidas Lusófonas
Os Grandes Covilhocos - O Beato Francisco Álvares
Segundo o "Catalogus" de António Franco S. J., foram 94 os seus mártires, contando-se entre eles o covilhanense Beato Francisco Álvares.
Beatificado em 1854 por Pio IX, como mártir da fé, foi na sua terra natal cardador de profissão. Tendo entrado para a Companhia de Jesus em 1564, seis anos depois acompanhava o Padre Inácio de Azevedo na sua viagem para o Brasil, para a obra de evangelização naquela imensa colónia ainda por desbravar. Mas logo à saída da ilha de Palma, nas Canárias, foi a nau Santiago, em que seguiam, assaltada por piratas, comandados por Jacques Sória, sendo todos assassinados, à excepção do frade cozinheiro, que feito prisioneiro e só mais tarde liberto, havia de contar os pormenores do martírio de seus irmãos religiosos.
O Padre Francisco Álvares foi apunhalado e lançado, ainda vivo, às ondas. Tal como o padre Inácio de Azevedo aceitou com heroísmo a palma do martírio. E, se na Igreja é venerado como beato, na Covilhã há muito é adorado como santo. Está actualmente em curso o processo de canonização dos chamados mártires do Brasil.
Na Covilhã, todos os anos se fazia festa na extinta Capela de Santa Marinha onde existia a sua imagem. A casa onde se diz ter nascido, situava-se, segundo Moura Quintela, no "lado superior do Beco do Ribeiro". Hoje é voz corrente que se trata de uma casinha, ao rés da rua Santa Marinha, antigamente chamada Travessa do Rosário, porta n.º 51.
A sua imagem, venerada antigamente na referida Capela de Santa Marinha, encontra-se hoje na Igreja da Nossa Senhora da Conceição.
C.M.Covilhã
"Os Grandes Covilhocos" - Frei Diegalves da Cunha
Link:C.M.Covilhã
"Os Grandes Covilhocos" - Reis Brasil
Ainda criança foi para Espanha, onde fez estudos de humanidades no Seminário (Postulado da Província Bética nos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria). Concluído o noviciado, em Jerez de la Frontera, recebeu Ordens Menores na Congregação dos Padres Claretianos (estudo da mística espanhola: Santa Tereza e São João da Cruz).
Passou os anos seguintes ligados ao estudo e ao ensino. Fez Estudos Superiores em Filosofia (Águas Santas e Universidade de Madrid), foi Professor no Colégio de Montanchez (História da Igreja), estudou Ciências Psicológicas, doutorou-se em Filosofia, com classificação final de Muito Bom, por unanimidade.
A sua ligação à religião foi ainda mais aprofundada com os Estudos Superiores em Teologia (Zafra) e posterior Doutoramento. Fez ainda Estudos Superiores em Direito Canónico e Direito Comparado, convivendo com Marañon e Ortega y Gasset. Nesta mesma altura publicou em vários jornais e revistas espanholas.
Com 27 anos, a Guerra Civil de Espanha obriga-o a voltar a Portugal, deixando para trás uma imensa biblioteca e inúmeros manuscritos. Convidado pelo Arcebispo D.Manuel Mendes da Conceição, leccionou no Seminário Maior de Évora.
Professor do ensino particular em Lisboa (Latim, Grego, História e Filosofia), deu ainda aulas no Colégio Campos Monteiro, em Torre de Moncorvo, enquanto prestava provas em todas as disciplinas do Curso de Filologia Românica, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, para lhe ser dada equiparação portuguesa à licenciatura que fizera em Espanha.
Exerceu a actividade de Conferencista e professor na Escola Técnica Marquês de Pombal, estagiou no Liceu Normal de Pedro Nunes e fez o Exame de Estado para professor do ensino secundário, tendo dado aulas nocturnas na Escola Machado de Castro. Foi professor ainda no Liceu Gil Vicente e no Liceu Nacional de Santarém.
Requisitado pelo Instituto de Alta Cultura, ocupou o lugar de Leitor de Português na Faculdade de Letras da Universidade de Toulouse, durante 5 anos, onde reanimou o estudo da Língua e Literatura Portuguesa.
De volta a Portugal, regressou ao Liceu de Santarém e leccionou depois nos liceus de São João do Estoril, D. Pedro V e, por fim, no Liceu Passos Manuel, até 1978, altura em que se reformou. Aí organizou o espólio e reservados da Biblioteca.
O seu contributo enquanto docente foi reconhecido com a medalha de ouro da cidade de Santarém.
Obrigado Mul@
"Os Grandes Covilhocos" - Arnaldo Saraiva
"Os Grandes Covilhocos" - Eduardo Malta
Foi porém como retratista, que Eduardo Malta realizou o máximo das suas possibilidades, pintando cerca de um milhar de retratos a que o grande poeta Teixeiera de Pascoaes se referia dizendo" Os retratos de Eduardo Malta vivem carnal e espiritualmente".
Entre muitas personagens ilustres que posaram para o genial pintor destacam-se:Afonso XII, Rei de Espanha, Humberto II, rei de Iália, D. Pedro de Bragança, D. Duarte Nuno, D, Gertúlio Vargas, Marechal Carmona, General Craveiro Lopes, Américo Tomás, Professor Dr. Oliveira Salazar, Professor Dr. Marcelo Caetano entre outros.
A sua obra mereceu dos criticos os mais rasgados elogios pelo que lhe foram atribuidos divrsos galardões como: Prémio Columbano ,1936, Medalha de ouro da Exposição Internacional de Paris, 1937, Prémio Luciano Freire entre outros.
Faleceu em Óbidos a 31 de Maio de 1967.
Dados retirados de Artistas da Nossa Terra, Manuel Vaz Correia
"Os Grandes Covilhocos" - Francisco Faleiro
"Os Grandes Covilhocos" - Fernão Penteado
Com efeito, no primeiro cerco de Diu, a epopeia portuguesa tem aí um dos seus mais formidáveis rasgos de heroísmo. Foi tal a façanha, que Francisco I da França, assombrado, mandou colocar o retrato de António da Silveira, capitão-mor de Diu, na Casa da Fama, no Palácio de Fontainebleu.
No primeiro cerco de Diu, que começou em 6 de Junho de 1538, distingue-se, entre todos os heróis, um covilhanense a que se refere Lopo de Sousa Coutinho, na sua "História do Cerco de Diu".
Umas poucas centenas de portugueses lutavam contra 19.000 inimigos, comandados por Coge Sofar. O ataque foi brutal e feroz. Lutou-se de dia e noite, em terra e no mar. Os muros da fortaleza ruíram com as bombardas do inimigo, mas os portugueses estavam dispostos a dar cara a vida.
Fernão Penteado, um dos feridos que recolhera à enfermaria da fortaleza, voltava ao combate e era de novo atingido. Três vezes repetiu a façanha, até que novas feridas o impediram de prosseguir na luta. Dos 612 homens de armas que defenderam Diu, restaram apenas 40 em estado de combater. Os assaltantes acabaram por desistir do cerco, face ao arrojo indómito dos portugueses.
Fernão Penteado curou-se dos ferimentos mas veio a morrer de naufrágio, durante um temporal.
in História da Covilhã, José Aires da Silva
"Os Grandes Covilhocos" - Teresa Granado
Depois de terminar o liceu, Teresa foi estudar para o Instituto Superior de Serviço Social (ISSS), actual Instituto Superior Miguel Torga, em Coimbra, onde fez o curso de Assistência Social. «Nas férias, quando vinha para casa, não trazia quase nada, porque entretanto tinha distribuído todas as suas roupas pelos pobres que ia encontrando no caminho», recorda Fernanda Granado.
Após o curso, Teresa Granado decidiu optar pela vida religiosa e, com apenas 22 anos, partiu como missionária para França e Itália. Mas, logo no início da sua carreira como religiosa, percebeu que a sua missão não se limitava à vida nos conventos. O seu espírito queria sempre fazer algo mais. Vestida com o hábito da congregação, que fazia realçar a sua tez clara e o seu olhar profundo e meigo, Teresa percorria as ruas, pedindo esmolas de porta em porta para ajudar os mais desfavorecidos. “Ia juntamente com outra irmã, a irmã Laetitia. Saímos da casa religiosa levando apenas um pequeno farnel para todo o dia”, recorda Teresa. “Era muito cansativo, mas foi uma grande lição de humildade. Descobri que as pessoas mais pobres dividiam com maior prazer o pouco que tinham do que os mais abastados. Houve um dia em que encontramos um senhor que nos disse: «não tenho dinheiro para vos dar, mas posso arranjar qualquer coisa». Nisto partiu uma pequena barra de sabão ao meio e deu-nos”.
Em 1956, o destino chamou-a até Macau, onde prosseguiu a sua missão junto dos refugiados chineses e dos detidos da cadeia daquele território
(...)
Com vários louvores públicos recebidos ao longo da sua carreira, para além do Prémio de Solidariedade atribuído pelo Congresso Internacional De Cultura e Desportos de Itália, Teresa Granado foi condecorada pelo Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, em 1997, numa cerimónia onde recebeu o Diploma de Comendadora.
Ler Texto na Integra
"Os Grandes Covilhocos" - Rui Faleiro
Sócio e mestre de Fernão de Magalhães, Rui Faleiro foi o responsável da parte organizativa e científica da viagem em que se propunham atingir as Ilhas das Molucas, centro do cravo e da noz. Esta viagem resultou na primeira circum-navegação à volta da Terra. Apesar de nunca se ter apurado qual o responsável pela ideia, sabe-se que tanto Fernão de Magalhães como Rui Faleiro e o irmão deste (Francisco Faleiro), se foram colocar ao serviço do Rei espanhol. Esta situação demonstra como os avanços marítimos espanhóis se basearam nas técnicas e ciência portuguesas. Rui Faleiro foi o primeiro que defeniu o método mais rigoroso de determinar a latitude e a longitude no mar, servia os reis D. João II e D. Manuel e, abusando da confiança dos monarcas portugueses acompanhou Fernão de Magalhães na sua fuga para Castela, levando consigo os segredos náuticos que a sua profissão lhe colocara ao alcance.[Continuar a ler]
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007
"Os Grandes Covilhocos" - Mestre José Vizinho
Cristovão Colombo, amigo do cosmógrafo, nas notas da sua viagem para a América, mostra bem quão importante era a técnica de Vizinho deixando referências registadas em notas escritas. Provavelmente, deve-se a Mestre José a tábua única editada no Guia de Munique.
Dia a dia, passou a ser possível avaliar latitude atingida pelo navio e Vizinho provou igualmente que a navegação sobre e a sul do equador era praticável. Da mesma forma, a consequente prática de navegação provou que as tabelas por si elaboradas para marinheiros, eram excelentes para aplicarem a todas as latitudes ( D. W. Waters ). Uma tábua ( tabela ) sua serviu aos navegantes de 1485 a 1497, tendo sido usada também por Colombo e Bartolomeu Dias. Colombo esclarece mesmo que das observações de « mestre José, físico e astrólogo » se obtiveram resultados muito interessantes acerca da extensão do arco do meridiano terrestre, que aliás diz ter pessoalmente confirmado.
O astrolábio náutico tornou-se um aparelho de concepção portuguesa apesar de derivado do astrolábio planisférico.
Como cosmógrafo, Vizinho auxiliou a seu conterrâneo Pêro da Covilhã na elaboração de um globo terrestre para este explorar e participou na reunião onde Cristovão Colombo apresentou o projecto de atingir a Índia, a D. João II. Finalmente, Mestre José Judeu ( Vizinho ) desenvolveu o primeiro astrolábio, ainda que rudimentar ( teve a colaboração de mestre Rodrigo e Martin Behaim ) com que « Tão rusticamente começou a arte que tanto fruto tem dado ao navegar ». Segundo João de Barros, este astrolábio de madeira era « pau de três palmos de diâmetro, o qual armavam em três paus à maneira de cábrea por melhor seguir a linha solar, e mais verificada e distintamente poderem saber a verdadeira altura daquele lugar ».
José Vizinho deve ser considerado um dos maiores responsáveis pela revolução da náutica astronómica como medida decisiva para orientar a navegação.
Link: RTSE
"Os Grandes Covilhocos" - Monsenhor Joaquim Alves Brás
Link:Diocese de Coimbra
"Os Grandes Covilhocos" - Frei Heitor Pinto
Nos "Autos e Provas de Cursos" da Universidade de Coimbra, Heitor Pinto assina-se Frei Heitor da Covilhã, nome com que professou no Mosteiro de Santa Maria de Belém, aos 8 de Abril de 1543. Cunhais de Figueiredo diz-nos que ele se assinou posteriormente Heitor Pinto, indo buscar tal apelido aos antepassados.
Contrariando os que dão o Heitor Lusitano - como também lhe chamaram - natural da Vila de Melo, o historiógrafo covilhanense Dr. Luís Fernando Carvalho Dias averiguou que o documento da sua profissão de fé o dá como originário da diocese da Guarda, enquanto a Vila de Melo pertence à diocese de Coimbra.
Frei Heitor Pinto fez os seus estudos eclesiásticos no Convento da Costa em Coimbra, onde foi colega de D. António Prior do Crato, filho do Infante D. Luís, que teve o senhorio da Covilhã. Por carta de El-Rei, foi-lhe dado o grau de Mestre em 1554, tendo depois passado à Universidade de Siguença, onde tomou a borla doutoral em teologia. Em 1559, assistiu à coroação do Papa Pio IV, em Roma, onde se encontrava em negócios da sua Ordem. Foi Reitor do Colégio da Ordem em 1565, e mais tarde, em 1571, seria eleito Providencial em Portugal. Na mesma data publicou a sua obra "in Isaiam Prophetarum Commentaria".
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"Os Grandes Covilhocos" - Ernesto de Melo e Castro
[Covilhã, 1932]
sábado, 3 de fevereiro de 2007
"Os Grandes Covilhocos - Margarida Gil
O seu primeiro filme, Relação Fiel e Verdadeira (1989), esteve presente no Festival de Veneza e Rosa Negra (1992) foi seleccionado para o Festival de Locarno. Mantém-se como colaboradora da RTP desde 1975, onde já assinou diversos documentários. É professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Em 2005 foi-lhe atribuído no Festival de Cinema de Roma o Prémio de Carreira.
Foi casada com João César Monteiro, tendo trabalhado junto deste como actriz e assistente.
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"Os Grandes Covilhocos" - João Gil
O seu percurso musical começa em 1975 como guitarrista no Soviete do Areeiro, grupo de intervenção fundado juntamente com Artur Costa. No ano seguinte funda - em parceria com Luís Represas, João Nuno Represas, Artur Costa e Manuel Faria - o Trovante, um dos mais importantes e marcantes grupos da música portuguesa.
Até 1991, o Trovante grava oito discos de originais e edita três concertos ao vivo - gravados na Aula Magna (1983), no Campo Pequeno (1988) e no Pavilhão Atlântico (1999). Este último, de carácter único e excepcional, resulta de um pedido expresso do Presidente da República Jorge Sampaio. Do Trovante fica a amizade das tardes na pastelaria Madrid, o reconhecimento dos fãs e viagens, muitas viagens.
Em 1992, funda o grupo Moby Dick com Artur Costa e Alex Cortez, dos Rádio Macau. O projecto grava apenas um álbum mas a experiência permite-lhe alargar os seus horizontes musicais e experimentar sonoridades diferentes do Trovante. Em 1994, funda com João Monge, Manuel Paulo e Moz Carrapa a Ala dos Namorados, grupo que fica completo com a entrada de Nuno Guerreiro, dono de uma voz marcante. Mais de seis discos e algumas voltas ao mundo depois, a Ala persiste como um projecto musical original e único no panorama da música portuguesa, cuja qualidade é reconhecida além-fronteiras.
Em 1996, mais uma vez em parceria com João Monge, compõe e concebe um projecto conceptual que se virá a chamar Rio Grande e para o qual convida Rui Veloso, Vitorino, Tim e Jorge Palma. O êxito alcançado traduz-se em grande sucesso de vendas e aclamação popular: o projecto termina em verdadeira apoteose um ano depois com dois espectáculos ao vivo no Coliseu de Lisboa e que dão origem a um disco ao vivo.
Em 2001, é aos 45 anos o convidado do Centro Cultural de Belém para um espectáculo de celebração de carreira. Nos anos anteriores, o CCB havia endereçado convites semelhantes a figuras maiores da música portuguesa: José Mário Branco (1997), Carlos do Carmo (1998), Fausto (1999) e Sérgio Godinho (2000). O espectáculo teve lotação esgotada e reuniu uma série impressionante de nomes da música portuguesa. Fazendo um ponto de situação de 25 anos de carreira, é editada uma retrospectiva: Perdidamente - As Melhores de João Gil. Ao longo da sua carreira, as suas canções foram gravadas por Mafalda Arnauth, Camané, Resistência, Luís Represas, Jorge Palma, Carlos Zel, Isabel Silvestre, Né Ladeiras entre outros.
2002 é o ano dos Cabeças no Ar, projecto de Carlos Tê musicado por João Gil e Rui Veloso, que voltou a contar com a participação de Jorge Palma e Tim, alcançando novamente grande sucesso. Entre todos estes discos e projectos musicais, houve espaço para compor para teatro (Sexo, Drogas e Rock'n'Roll), cinema (Ao Sul, de Fernando Matos Silva; El Coche de Pedales, de Ramón Barea; Rosa Negra, Anjo da Guarda e Adriana, da sua irmã Margarida Gil), e televisão (A Noiva, SOS Crianças, Teorema de Pitágoras, e Ganância), e assumir o lugar de produtor (Janita Salomé, Mafalda Arnauth, Isabel Silvestre e a colectânea Filhos da Madrugada) .
A sua carreira musical é marcada por uma recusa em se acomodar, por uma postura de arriscar sempre e não ter medo de começar de novo: saudades, mas do futuro. Para o provar, está aí a Filarmónica Gil, um projecto de vida. Na música como na vida, nunca deixa de fazer valer a sua voz em favor do que acredita.
JoãoGil.com
"Os Grandes Covilhocos" - Eugénia Melo e Castro
Começaria aqui uma parceria na produção e direcção musical, que seria continuada no disco seguinte, ÁGUAS DE TODO O ANO, lançado em 1983, álbum que comprova que a sua música continua a ser “brasileira” com sotaque português, como a própria afirmou. Do disco, é retirado o single da sua talvez mais bem sucedida canção "Dança da Lua", um tema de Túlio Mourão e Ronaldo Bastos (letrista habitual de Milton), cantada em parceria com Ney Matogrosso. Foi a primeira vez que um artista português e um brasileiro gavaram em dueto. Estes seus dois primeiros discos foram ambos discos de platina em Portugal, e Eugénia ganhou todos os prémios possíveis na época em Portugal, 2 S7TE de Ouro, Melhor cantora, melhor Disco, personalidade do ano em 1983.
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http://www.eugeniamc.com/
Eugénia Melo e Castro/ Adriana Calcanhotto "Bem querer/ Futuros amantes"
Video Eugénia Melo e Castro/Chico Buarque
"Os Grandes Covilhocos" - António Alçada Baptista
[Covilhã, 1927]
(...)
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998
Instituto Português do Livro e das Bibliotecas
"Os Grandes Covilhocos"
Para já, a máfia já tem mais de 20 nomes reunidos mas aceitamos sugestões para mais. Poderão deixar essas sugestões como comentário ou então enviem um e-mail para mafiadacova@portugalmail.com (se possível acompanhado de uma pequena biografia).
As biografias começarão a ser colocadas amanhã aleatoriamente e ao ritmo de uma por dia (assim o esperamos...).
Continuem atentos e contribuam para este concurso!!