
Uma média metragem (quarenta minutos) do poeta António Reis mostra as pinturas de Jaime, que alguns críticos dos mais exigentes situam no pequeno quadro dos génios.
Na ficha clínica, o diagnóstico classificou-o de esquizofrénico-paranóico. Cinco anos depois da morte, os especialistas em artes plásticas consideram-no um génio. É Jaime Fernandes, beirão, trabalhador rural e, sobretudo, pintor, desenhista e poeta. Em trinta e um anos de internamento hospitalar escreveu milhares de palavras. Nos últimos quatro anos de vida e de hospital (1965-1969) voltou-se para a pintura e desenho, deixando uma obra que só por acaso se não perdeu totalmente. Nela (no que resta) se debruçou um poeta para nos dar, num filme (Jaime), a visão do homem e da obra.
1 comentário:
a vida tem destas coisas, pessoas incompreendidas, pessoas desencontradas, pessoas fora de tempo...e quando o reconhecimento chega já é tarde....
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